domingo, 5 de setembro de 2010

As Cruzadas


O Objetivo deste artigo é fazer uma analise sobre as diferenças de dois mundos, o Oriental e o Ocidental, e tentar estabelecer fatores que foram cruciais no sucesso e na derrocada destes mundos distintos. Através de uma analise do texto de Amin Maalouf, pude fazer esta rápida analise da época das cruzadas.












          O mundo Árabe atingiu uma grande expansão chegando a territórios tão distantes como o norte da África e partes da Europa. Porém, tal império muçulmano possuía fragilidades que possibilitara o domínio político por parte dos ocidentais. Para Amin Maalouf, essas “enfermidades”, já assolavam o mundo Árabe bem antes das cruzadas, mas fora agravado durante o confronto.
          Em primeiro lugar, Amin Maalouf, cita o fato de os Árabes terem perdido, desde o século IX, o controle de seu destino, pois todos os seus dirigentes eram estrangeiros. É claro que esses dirigentes haviam sido arabizados na sua cultura e em seu afeto. Mas, com certeza ainda faltava uma interação maior por parte dos mesmos. Como exemplo, em 1134, o Sultão Massud discutia com o Califa Al-Mustarchid por intermédio de um intérprete, porque, mesmo depois de terem se passado 80 anos após a tomada de Bagdá pelo seu clã, o Seldjúcida, ainda não falava uma palavra de Árabe. Com certeza, este fato contribuiu para uma desestruturação e por fim o começo de declínio do mundo Árabe.
          Outro fator que era tido como enfermidade, foi o fato de eles não conseguirem construir instituições estáveis. O seu sistema monárquico, se via ameaçado em cada transmissão de poder. As guerras civis em busca de estabelecer o próximo monarca constituíam outro fator desestabilizante do poder Árabe.
          Neste cenário de conflito, o relacionamento entre Oriente e Ocidente se torna bem distinto. Em algumas ocasiões os Ocidentais até são vistos como tendo uma equidade superior ao mundo Árabe. Embora quando se olha os mundos como sendo bárbaros pelos seus procedimentos, os dois mundos tem a sua igualdade, com suas políticas arbitrárias.
          Em certos aspectos a “equidade” dos Ocidentais era um perigo mortal para os muçulmanos com seu regime rígido. Os Ocidentais tinham uma facilidade em se adaptarem a cultura Árabe e aprenderem a língua local, enquanto que para os Árabes adotar a cultura Ocidental ou aprender a sua língua, era vista pelos Árabes como uma traição.
           Os Ocidentais assimilaram conhecimentos na medicina, astronomia, química, matemática, etc. Aprenderam as técnicas utilizadas pelos Árabes, e até utilizavam dos seus alimentos. A posição dos muçulmanos era totalmente defensiva em relação à cultura Ocidental.
          Esses conceitos mantidos pelos Árabes continuam a perdurar até nossos dias e embora tenha havido um final das cruzadas há sete séculos, ainda hoje o espírito da época, afeta o mundo Árabe. Que continua a nutrir a mesma rivalidade por outras culturas e especialmente a Ocidental.

O SIGNO LINGUÍSTICO NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E DE SIGNIFICAÇÃO DA IMAGEM DO POEMA – UMA ANÁLISE DA POESIA DE GUIMARÃES FILHO - Parte 4

 4 DA LUZ À ESCURIDÃO E DE NOVO À LUZ – OS CAMINHOS DO POEMA EM “A ROSA ABSOLUTA” DO POETA GUIMARÃES FILHO Um poema começa [...]           ...