sábado, 26 de março de 2011

Tarde Violeta Violenta

Como e possível não saber?
Se eu vim aqui sem medo
Com o coração na mão
Dizer que mesmo estando longe
Eu estava com você.

Eu te encontro neste lugar sublime
Respiro o frescor do hálito azul da tarde
E te vejo tão introvertida
E sei que sua introspecção é profunda.

Não traga de volta o que sofri!
Olhe como sorriem os presidentes
Quando fazem promessas ao inocente.
Invente a lua e o mar
Pra nos refletir e podermos seguir.

Como o sol se encontra com o frio de beira mar
Produzindo uma fragrância de almíscar selvagem,
Vem você voando colorida borboleta,
Notou uma Jovem flor violeta
E com uma paixão violenta
Fica a esperar uma tarde antiga.

Agora que a tarde veio cheia de charme,
Tarde violeta e violenta
Meu coração busca sua presença perfumada.
Sua lembrança invade à tarde
E Gentilmente me violenta a alma.

Hoje não quero que me machuque!
Mas quero me perder
Nos seus lábios cor de violeta,
Quero me encontrar nos seus olhos de gata.

Sem compreender o que acontece
A musica e a poesia se fundem
Num grito desesperado e reivindicador
Movidas pela intervenção
Sempre violenta das forças repressivas
Que vem do sorriso do seu olhar.

Caia da tarde de um domingo,
Violeta algures,
Violeta sozinha,
Violeta sonhadora,
Que pra sempre há de durar.

Sou apenas um menino com aura violeta
Não nasci sabendo te sentir,
Aprendi vivendo,
Amando até doer,
Esperando que o tempo nos redima
E sigamos nesta tarde violeta, violenta.

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