terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mil Vezes Você

Se eu tivesse que escolher
Entre todo ouro do Mundo e Você,
Pra quê eu iria querer Ouro?
Escolheria Você, mil vezes Você!

Sempre fui apaixonado por Música.
Mas nunca tive o dom musical.
Se me oferecessem o dom musical ou você,
Eu ficaria com o seu sapateado à castanhola.
Você é a Música que gosto de ouvir.

O brilho do Sol me faz lembrar você.
Você aquece o meu coração,
Tem um brilho intenso,
Clareia meu caminho,
Sustenta-me,
Faz com que a vida seja Simples e Perfeita.

Pudera eu nesta manhã
De Sol brilhante e Intenso
Poder contemplar seu rosto,
Poder sentir seu cheiro,
Tocar sua pele macia,
Beijar sua boca,
Ouvir seu coração.

Escolho mil vezes você!
Se o Ouro perder seu valor
Você ainda continuará valiosa.
Se a Música se fundir com o silêncio
Ainda poderei Ouvir você.
Se o Sol deixar de brilhar
Você ainda irá me iluminar.

Se meu silêncio não lhe disser nada
Então minhas palavras serão inúteis.
Assim como a cor do Sol
É idêntica a cor do Ouro
Formando uma junção perfeita
Você é meu Sol,
Valiosa como o Ar,
Preciosa como um Tesouro,
E eu sou seu Mar(l).

Por: Silvon Alves Guimarães





















segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Eu Te Respiro

Descobri que é tão fácil ter felicidade!
Tenho felicidade com os poemas,
Com a natureza e suas lindas flores,
Com os Cupcakes
E com você meu cut-cut.

Descobri que nossas vidas
Sempre foram conectadas
Eu sempre respirei você
Para me sentir real.

Vê se me tira do castigo
E fique do meu lado
Cuidando de meu coração
Que é teimoso, e me diz
Que só você poderá dar sentido
Aos meus poemas desconectos.

Eu e você sempre estaremos conectados
Mesmo não estando fisicamente juntos.
Tudo que eu preciso é o ar que respiro,
Eu sempre respirei você
Para me sentir real.

Sou um artista da vida
É esse o meu oficio,
Mas abandono o livro ao meu lado
Somente para ler você
E desta leitura quero passar
Para um beijo que me faça sonhar
E ter a certeza de que nosso amor durará.

Descobri que é tão fácil ter felicidade!
A poesia dos seus olhos
Ensina-me a viver feliz,
E, no entanto, debruço-me na grade
Da banca e respiro penosamente
Lamentando sua ausência
Chorando sua saudade.

Descobri que nossas vidas
Sempre foram conectadas
Eu sempre respirei você
Para me sentir real.

Por: Silvon Alves Guimarães
http://www.silvonguimaraes.blogspot.com/




sábado, 3 de setembro de 2011

Lunático

Quando os Astronautas chegaram à lua
Que surpresa eles tiveram,
Eu já estava lá!

Corto os céus azuis todas as manhãs,
Vou em direção ao sempre-norte.
Quero alcançar a alvorada
Que viceja pela carência do azul.

O vento da madrugada se torna
Companhia agradável pra quem
Segue sem destino, feito eu,
Que me torno o ponto de começo
Para um final que não reconheço.

Passo a vida assim
Visitando uma galáxia após outra,
Viajando, ora na cauda de um cometa,
Ora deslizando por uma nebulosa
Envolvente com seu colorido uniforme.

Eu já estava na lua
Quando os astronautas chegaram,
Imagine a surpresa que tiveram!

A aurora boreal me fascina
Causa em mim sensações
Que não posso explicar.

Vou voltar pra lua!
Quero de lá admirar todo azul
Que eu puder ver.
Quando você estiver passando lá,
Pare pra me visitar,
Estarei te esperando.

Por: Silvon Alves Guimarães
http://www.silvonguimaraes.blogspot.com/

O SIGNO LINGUÍSTICO NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO E DE SIGNIFICAÇÃO DA IMAGEM DO POEMA – UMA ANÁLISE DA POESIA DE GUIMARÃES FILHO - Parte 4

 4 DA LUZ À ESCURIDÃO E DE NOVO À LUZ – OS CAMINHOS DO POEMA EM “A ROSA ABSOLUTA” DO POETA GUIMARÃES FILHO Um poema começa [...]           ...