Não me deixe assim tão só.
Não posso ficar tão bem
Se você não esta do meu lado.
Não me deixe ser um cordeiro
Perante os fortes
E nem um leão diante dos fracos.
Qual é o contexto do nosso existir?
Eu não me lembro!
Mas, eu me lembro do seu rosto
E da sua voz doce.
Quando sua lembrança
Torna-se mais presente,
Ponho-me em lágrimas
E fico arquitetando uma forma,
Um jeito, pra que você volte.
O que me resta?
Somente cantar o meu Cantochão!
Em um ritmo sem ritmo,
Tento encontrar a paz.
Mas ei-la que vai já longe
Como que na diligência
Que busca outras fontes,
Outras águas.
O rio corre,
Rouba as águas
Que se destinavam a ficar em mim.
Por: Silvon Alves Guimarães
Adriana Calcanhotto-Mentiras (Com Letra)