quinta-feira, 27 de junho de 2013

A ARTE DA GUERRA - SUN TZU (Sinópse)

Sun Tzu, Século VI, a.C.
A arte da guerra/ Sun Tzu; Tradução Elvira Vigna – [Ed. Especial] – Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 2011.

            Será a vida uma guerra? Talvez você diga que sim! Eu, porém, prefiro ter uma visão menos dramática da vida moderna, embora eu seja no meu todo, uma pessoa romântica. O fato é que guerras existiram, existem e com certeza existirão. No passado as guerras eram para aumentar as terras, as riquezas e pessoas que seriam membros do exército ou serviriam como escravos. Com certeza nessas guerras ocorriam batalhas extremamente sangrentas.
            No mundo da atualidade, houve uma mudança de perspectiva. A tecnologia gerou conforto e uma alta produtividade. As relações de trabalho se tornaram menos desiguais, chegando ao ponto de alguns trabalhadores poderem negociar diretamente com seus empregadores. Não precisamos plantar nosso alimento no fundo de nossa casa. Compramos o que precisamos com o dinheiro que ganhamos trabalhando em escritórios confortáveis e em alguns casos dotados de climatizadores que tanto aquecem no frio, como esfriam no verão.
    
        Diferente dos soldados da era medieval, antes de sermos lançados na guerra da atualidade, que é a guerra do “mercado de trabalho”, somos preparados por 18 anos ou mais. Nas escolas da atualidade, embora ainda não sejam as melhores, mas possuem uma pedagogia que visa o cuidado com a criança, com metodologias que respeitam as limitações da infância, o que não ocorria no medievo. As crianças de hoje ainda contam com merendas que são orientadas por nutricionistas. Os filhos, pelo menos uma boa parcela deste, ainda podem contar com os mimos paternais, que os coloca em uma espécie de redoma invisível, que os ilude para a realidade. Ou seja, o preparo para “a guerra” da atualidade é bem diferente da época do autoritarismo, em que se educava a base de chicote ou, como prega Sun Tzu, pela decapitação.
            As vitorias de hoje não são de um imperador e seu exército, mas uma vitoria do individuo, uma vitoria solitária, de todos os que seguem caminhos conhecidos que exigem disciplina e algum preparo. Nesta guerra, que é individual, pode haver vários vencedores e os derrotados não são necessariamente escravizados, porém tem que se envolver em outras guerras, pela sobrevivência.
            Apesar do contexto atual, a obra de Sun Tzu é de valor inestimável para o trabalhador, considere-se ele um guerreiro ou não. Ao ler esta preciosa obra, A arte da Guerra, não é necessário que você o faça com a faca nos dentes, imaginando que devemos derrubar e abater todos os nossos concorrentes, passar por cima de todos que se opõe as nossas idéias, decapitar a origem dos problemas que nos afligem. As técnicas aqui ensinadas, tão milenares quanto atuais, nos fortalecem como soldados mais bem preparados para desafios, independentemente de quais sejam. Ajudam a blindar nosso espírito contra atitudes mal intencionadas, preparam-nos para situações de conflito, convidam-nos a buscar o equilíbrio e valorizam o planejamento com estratégia de diferenciação.
           
Espero que você pessoalmente consiga se livrar deste espírito feroz que o capitalismo/consumista, tem embutido nos seres humanos, fazendo-os se comportar como se estivessem em uma guerra sanguinária, constante. Mas, mesmo que você consiga se livrar deste espírito, em vários momentos de sua vida se verá diante de situações que exigirão uma negociação. Seja ao pedir aumento salarial, ao estabelecer as regras de um relacionamento amoroso, ao financiar um automóvel, não importa. Sempre se exigirá de você uma medida de conhecimento e preparo para se dar bem.
            Mais do que um manual de guerra, A arte da guerra de Sun Tzu, é um precioso compêndio de técnicas para fortalecer seu poder de negociar e vencer com o mínimo de conflito. Sun Tzu nos ajuda em fenômenos da atualidade, como o fenômeno da massificação, teorizando sobre a visão do exército atuando como toras. Ao ensinar como vencer sem a necessidade de lutar, Sun Tzu mostra como negociar sem se rebaixar ao nível de um inimigo menos preparado.
Sun Tzu reúne em pensamentos objetivos as principais bases das complexas teorias modernas, apesar de té-las escrito no século VI. São pensamentos simples e suficientes, para quem se propõe a seguir princípios. Na sua visão de uma vida rica, Sun Tzu, mostra que é possível vencer o outro sem destruí-lo, o que equivale, na atualidade, a enriquecer sem empobrecer ninguém, ou seja, de modo honesto.
Eu recomendo este excelente livro. Quer você considere a vida como uma guerra diária, ou pense diferente, este contêm orientações que o deixarão mais consciente de seus limites, podendo assim aproveitar as oportunidades que surgirem.

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