O desenvolvimento
sustentável está intimamente ligado às questões ambientais, na verdade, essa é
a sua grande preocupação: o meio ambiente, o futuro do planeta, etc. O conceito
de desenvolvimento sustentável se popularizou a partir de 1987, ano em que a
Organização das Nações Unidas (ONU), publicou o “Relatório Brundtland”. Neste
documento o desenvolvimento sustentável é concebido como: “O desenvolvimento
que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. Ou seja, o
desenvolvimento econômico deveria caminhar lado a lado com as questões
ambientais.
Contudo, o deslumbramento dos avanços
tecnológicos, tem feito com que algumas questões ambientais fiquem em segundo
plano. Por exemplo, o crescimento das grandes indústrias gerou milhares de
empregos; a produção de centenas de carros, tornou os preços acessíveis a uma grande
parcela da população; a ampliação das usinas energéticas, possibilitou a
eletrificação de milhares de casas, tanto na cidade como no campo. Mas, essas
melhorias, não levam em conta a produção de gases que se misturam com o vapor
de água, existente na atmosfera, que ao se acumularem nas nuvens, se condensam
e voltam em forma de chuva, só que no caso: chuva ácida (quando a água tem ph
menor que 5,6, ela é considerada ácida).
O desenvolvimento
sustentável se encaixa exatamente neste dilema: usar os recursos naturais,
avançar tecnologicamente sem esquecer dos efeitos que esse “progresso” possa
ter sobre as gerações futuras. Quando o
desenvolvimento econômico deixa de lado as questões ambientais, ele deixa de
ser algo bom, desejável, e se torna uma fonte de dor de cabeça, se torna um
problema, talvez não para os que estão lucrando ou se beneficiando com esse
desenvolvimento, mas, em um curto período de tempo o reflexo das ações sem
responsabilidades vem à tona e cobram um preço altíssimo. O pior da situação é
que na maioria das vezes os danos são irreversíveis.
Por meio da educação
ambiental, é possível incorporar as dimensões sociais, políticas, econômicas,
culturais, ecológicas e éticas, de modo a promover uma ação multidisciplinar em
prol da sustentabilidade. Portanto, não existe desenvolvimento sustentável sem
que haja conscientização por parte das pessoas e até mesmo das empresas. O
desenvolvimento sustentável não descarta as questões econômicas, muito pelo
contrário, a economia é um fator de extrema importância para espalhar a ideia
de um mundo sustentavelmente melhor.
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