Mal se põe nas
igrejas, de joelhos,
Abre os braços em
cruz, a terra beija,
Entorta o seu
pescoço, fecha os olhos,
Faz que chora,
suspira, fere o peito,
E executa muitas
outras macaquices
Estando em partes
onde o mundo as veja.
(versos 85 a 90)
Quem
ousa falar contra Minésio, rapidamente é acusado de um crime qualquer e se vê
fechado na cadeia. Também nesta situação, Fanfarrão se faz de vitima, um justo
sendo caluniado, mas diante seu acusador, mostra ter compaixão estando disposto
a esquecer toda “calúnia” feita contra ele e perdoa o acusado desde que este se
comprometa a não mais lhe insultar. Não é por nada que o autor destas cartas
fizesse questão do anonimato, pois corria perigo sua vida.
Fanfarrão
faz papel de juiz, o povo aflui a sua casa em busca de obtenção de vantagens.
Fanfarrão, se faz de deus, concedendo a vontade de todos sem se importar se
estes têm ao seu lado a justiça ou não. Assim a criminosos é concedido o
perdão, aos malfeitores a razão, aos que cometem os mais diversos atos
desonestos, é lhes concedido a virtude. Javé, o Deus soberano, tem de seguir
regras para o bom andamento do universo, mas Peralta, não conhece restrições.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por um momento estivemos juntos, ligados pelas ideias. Foi muito bom! Nos encontramos em breve! Tchau!